Historicamente o Brasil viveu e ainda vive momentos de desigualdade entre homens e mulheres, podendo ser destacada um dos aspectos dessa desigualdade a violência contra o público feminino, no qual o estupro é o abuso mais temido, pois quando este ocorre deixam marcas por toda vida na vítima, que não escolhe horário, local, idade e sexo para ocorrer. O estupro é um tipo de brutalidade que perdura desde o “descobrimento” do país, quando as índias eram obrigadas a manter relações sexuais com os portugueses, que exploravam o território e também o corpo das nativas. A cultura do estupro ainda vive no Brasil, bata-se ler/assistir jornais que as notícias estarão sendo mostradas, alguns sites afirmam que a cada três horas uma mulher é abusada no Brasil. Em maio desse ano, uma jovem do Rio de Janeiro foi violentada por mais de 30 machos, esse fato causou comoção no pais todo e na internet mensagens de apoio a vítima foram feitas. Deve-se ter um olhar crítico ao falar em abuso sexual, pois na grande maioria das vezes as vítimas são tidas como culpadas por tal ato, perdendo sua autoestima e vivendo num mundo assombrado, pois boa parte dessas mães, filhas, tias, avós, precisam de um longo acompanhamento psicológico, pois o estrupo além do dano físico e moral, causa também dano psíquicos. Muitas se calam por medo, e deixam os covardes “em pune, ” entretanto com possibilidades de denúncias anônimas ou programa de proteção as mulheres em risco muitas acusações são feitas. Para melhorar essa situação, devemos antes de qualquer coisa fazer com que a sociedade aprenda a respeitar, sendo então possibilitado nas instituições de ensino discussões sobre o tema, um ouro aspecto seria aumentar a punição para os estupradores de modo que esta fosse rígida.