O Brasil é considerado a maior potência hídrica do planeta. Todavia, há um paradoxo no atual panorama brasileiro que é a crise de água. Esse contexto foi possível devido ao desperdício da população aliada à má gestão. Dessa forma, é necessário haver medidas que mudem isso de forma a haver uma distribuição de água mais igualitária. Uma das principais causas da atual crise hídrica brasileira é a forma da qual as pessoas utilizam esse recurso. Isso, pois, a população, em sua maioria, usa água em excesso para executar as atividades do cotidiano como, por exemplo, tomar banho, lavar louças, limpar calçadas, entre outras atividades que demandam o uso desse recurso. Isso aliado ao crescimento populacional fez com que a demanda por água aumentasse e com isso, a devolução dela após sua limpeza não consegue suprir a demanda, o que tem como consequência a crise hídrica. Paralelamente a isso, com as falhas no planejamento do fornecimento desse recurso intensificou a falta de água. Isso ocorreu, pois desde o período colonial houve a má distribuição populacional ao que se refere a ocupação territorial, com isso, ocorreu uma maior concentração populacional em regiões de baixa oferta hídrica. Juntamente a isso, outro fator limitante ao acesso de água é a classe social, pois em outras regiões como o nordeste, as pessoas de alta classe social como os latifundiários possuem maior aquisição de água do que os indivíduos de baixa classe. Diante disso, é necessário haver medidas que tornem o consumo de água menos desigual e mais sustentável. Para isso é necessário que a escola, através de palestras, discuta com os alunos sobre o uso de água de forma a evitar o desperdício. Ademais, o governo deve, através de investimentos, criar sistemas de captação de água da chuva, principalmente, em regiões como o nordeste. Bem como, a mídia deve, através das propagandas, incentivar a população ao consumo sustentável desse recurso. Com essas medidas é possível desenvolver socioeconomicamente ao promover uma distribuição de água mais igualitária