A água é o bem mais precioso da humanidade e o Brasil é um dos países mais favorecidos nesse quesito. Em contrapartida, os últimos tempos estão sendo difíceis para muitas regiões brasileiras por causa da diminuição da quantidade disponível de água. Os reservatórios estão em baixíssimos níveis, não por conta exclusiva da falta de chuva, mas, principalmente, pela má administração das autoridades com essa riqueza. A cada ano, os índices de desmatamento não abaixam drasticamente. Diante disso, a contínua retirada das matas, tais como a Amazônia e, especialmente, a Mata Atlântica litorânea para a implantação de grandes cidades sem uma organização prévia, podem ter modificado o ciclo natural da chuva. Por isso, políticas de reflorestamento são de extrema importância para manter o equilíbrio ecológico. Além do aspecto natural, o principal responsável pela crise hídrica brasileira é o próprio Governo. Anteriormente à clara falta de água, não haviam campanhas de conscientização para a preparação da população em caso de emergência, não haviam investimentos para a modernização das represas, mas haviam transposições sendo feitas, prejudicando os cursos d'água, como foi feito no São Francisco. Dado o exposto, é preciso começar a conscientizar o cidadão desde criança na escola e em casa, impondo o pensamento que água é um recurso natural, logo, finito. Além do mais, é necessário que o Governo reveja todos os maus planejamentos feitos outrora, para que ele os possa reparar, e ademais, investir em uma melhor capitação da água da chuva, reduzir todo desperdício em relação ao transporte e modernizar as barragens, valorizando assim esse recurso tão importante para a vida.