Sabe-se que a água é um recurso biológico que pressupõe vida. Para garantir a estabilidade do planeta, é preciso a presença da água não apenas nos sistemas bióticos, mas também nos abióticos. Sendo assim, todas as coisas necessitam de água. O Brasil, por sua vez, é um país com maior reserva hídrica do mundo. No entanto, em alguns estados, principalmente os nordestinos, por razões geográficas de clima, relevo e localização recebem poucas precipitações durante o ano, configurando um estado de seca que persiste desde um contexto histórico. Mas, mesmo os estados que não deveriam sofrer tão precocemente com os efeitos da seca estão precisando adotar medidas bastante ousadas para manter o mínimo de água permitido nos reservatórios. De fato, essa é uma ocorrência preocupante resultado, principalmente, da construção de uma sociedade moderna, capitalista e consumista. Entende-se que o consumo consciente é importante, pois movimenta a economia e fornece produtos necessários para o cotidiano. Porém, ao adicionar o sufixo ismo, que significa exagero, tem-se a formação de um mal que assola a sociedade. Para confeccionar uma blusa, por exemplo, a indústria utiliza cerca de 20 litros de água. Logo, pede-se que se incentive o consumo consciente, principalmente os das crianças, que são mais suscetíveis as amarras publicitárias. Deve-se também ensinar a população a importância da reutilização e da reciclagem. Em relação ao Nordeste brasileiro, deve-se investir em políticas públicas eficientes para estudar as melhores possibilidades de reduzir os impactos da seca. Atualmente, pensa-se na fabricação de cisternas, porém o nível de chuvas no sertão ainda é baixo. Tem-se também a transposição do rio São Francisco, alvo de muitas críticas entre pesquisadores que são contra ou a favor. É preciso que a sociedade esteja consciente que a água é um bem finito e de vital importância. Preservá-la deve ser lei para garantia de um futuro melhor e tranquilo para as futuras gerações