Saber a importância da água para sobrevivência do homem não é algo inovador, pois toda população é consciente de saber que sem ela não existiria vida na terra. Mas nem por isso as pessoas tiveram a preocupação de perdê-la, prova disso, foram os sustos ocorridos no estado de São Paulo nos últimos anos. Apesar de existir controversas a respeito da suposta crise hídrica, podemos afirmar claramente a interferência direta ou indiretamente da sociedade. Desde o período colonial a economia brasileira tem forte influência da agricultura e pecuária. Com isso, o consumo de água para irrigação de plantio e manutenção da criação de animais impulsionam fortemente o gasto exagerado, comprometendo grande parte da água disponível para as cidades. Como exemplo disso, pode-se inferir que regiões do sudeste tiveram grandes avanços na indústria como na agricultura, cultivando principalmente a soja e cana de açúcar e que hoje passa por um período de carência de água no estado de São Paulo, fazendo assim uma analogia de que não só as ações diretas do homem é responsável pela falta de água no planeta. Como consequência da agropecuária, percebem-se os grandes índices de desmatamentos, queimadas e outros, na qual são fatores que interferem diretamente no ciclo biogeoquímico da água fazendo com que os rios e lagos diminuam seus níveis, levando transtornos no abastecimento da rede urbana. Embora forem de suma importância os cuidados da preservação do meio ambiente para com a água, se deve mais ainda depois de chegada à residência, pois o desperdício por parte de cada um é um índice muito elevado no cenário atual, isso é conferido e comprovado nos talões de água cobrado pela empresa abastecedora. Embora o Brasil possuir grandes reservas de água, não podemos parar de preservá-la e cuidar de um patrimônio tão importante quanto esse. Com influências de grandes representantes governamentais, prevê-se uma política de incentivo a diminuição do consumo exagerado e desperdício pela população, implantando cotas e valores para o consumo ideal e punindo através da cobrança de taxas e acréscimos para aqueles que ultrapassarem os limites previstos. Ainda por parte do governo, criar políticas mais severas quanto ao uso na agropecuária, fiscalizando e monitorando os meios mais adequados de consumir a água.