Relativo à crise hídrica no Brasil, pode-se afirmar que vem aumentando em numero de ocorrências e em gravidade das consequências com o passar dos anos. Infelizmente o motivo disso é a falta de sustentabilidade nas ações da sociedade aliada à péssima gestão pública frente a esse assunto. É indiscutível a importância da água na manutenção da vida, além disso, a grande maioria das pessoas já, no mínimo, ouviu falar sobre os períodos de crise hídrica no país e as dificuldades advindas. Contudo, são poucas as pessoas que cuidam desse recurso finito de forma sustentável e, normalmente, isso acontece pelo fato de que as pessoas que mais gastam água são as últimas a sofrerem com a sua escassez. Assim, atos simples e cotidianos que garantiriam um maior volume nos nossos reservatórios são negligenciados e contribuem para o agravamento dessa situação. Convém lembrar ainda que os setores agrícolas e industriais são os maiores consumidores desse recurso. Isso ocorre pela péssima gestão pública nessas áreas, fator que contribui para a não melhoria da infraestrutura, que poderia reduzir o massivo volume hídrico desperdiçado. Como se não bastasse essa falha no consumo inteligente, há também o descuidado relacionado à poluição e, por isso, o volume que deixa de ser potável graças aos métodos inapropriados com agrotóxicos e descarte residual é esmagador e sua inaptidão ao consumo humano agrava as consequências dessa crise. Fica evidente, portanto, que a crise hídrica tem graves consequências e fatores que a agravam. No âmbito de resolver esse problema, a mídia televisiva, em parceria com as grandes redes sociais, poderia evidenciar para todas as classes da sociedade, por meio de propagandas e campanhas, as consequências dessa situação, a proximidade que estamos da falta de água e apresentar ações cotidianas que ajudam no bom uso desse recurso. Somado a isso, os ministérios agrícolas e industriais poderiam elaborar uma gestão mais inteligente desse liquido, investindo em boas infraestruturas de irrigação, descarte residual e manejo de agrotóxicos para evitar o desperdício e a contaminação excessiva da água.