Título da redação:

A escassez entre a abundância

Proposta: A crise hídrica brasileira: sustentabilidade da sociedade e da gestão pública.

Redação enviada em 27/09/2015

A água é o componente químico mais abundante na célula dos seres vivos e participa dos principais processos vitais do corpo. Contudo, a sua falta ou má distribuição pode provocar graves problemas econômicos ao país, além de prejudicar a qualidade de vida da população. Apesar do Brasil possuir uma das maiores reservas hídrica do mundo ainda sofre com problemas relacionados a escassez de água. Em “Morte e Vida Severina”, João Cabral trata do sofrimento enfrentado pelos retirantes que fogem da seca, indo à procura de um local onde proporcione o acesso a esse líquido. O crescimento desordenado das cidades e a falta de um regime periódico de chuvas provocam uma redução na disponibilidade de água. Além da poluição desses recursos que dificulta o seu processo de limpeza e distribuição para sociedade. Segundo estudos da UNESCO, desde o começo do século XXI, o consumo de água aumenta numa proporção duas vezes maior que o crescimento populacional. Com isso, problemas quanto a sua distribuição são cada vez mais frequentes, afetando principalmente o setor primário e secundário da economia, áreas essas que mais precisam desse recurso. Quanto à população a sua escassez provoca alterações no ciclo básico da vida, pois a água participa de praticamente todas as ações humanas. Assim, a sua falta afeta tanto o funcionamento da economia como também a manutenção da vida terrestre. Desse modo, é preciso ações do Estado e da população da regulação do ciclo hidrológico no país. Cabe ao governo combater o desperdício por meio de sistemas computadorizados que identifiquem vazamentos e permitam sua correção em pouco tempo. Cabe à sociedade reutilizar a água usada em outra atividade para reduzir a sua demanda. Além da família orientar o filho como usar coerentemente esse bem, para que assim esse recurso mineral se renove e não falte às gerações futuras.