Título da redação:

A crise hídrica brasileira: sustentabilidade da sociedade e da gestão pública.

Proposta: A crise hídrica brasileira: sustentabilidade da sociedade e da gestão pública.

Redação enviada em 25/06/2017

“Todos querem o perfume das flores, mas poucos sujam as suas mãos para cultivá-las. ” Essa frase do escritor Augusto Cury nos ajuda a depreender o porquê da crise hídrica: de um lado, os cidadãos anseiam água em opulência, entretanto parte dos setores socioeconômicos pouco se preocupa em conservá-la; do outro, a gestão pública busca a ascensão do Brasil, todavia executa menos obras de infraestrutura do que deveria. O agronegócio, a indústria e o consumo humano são, nessa ordem, os maiores desperdiçadores de água. Assim, parte do primeiro e do segundo setores econômicos possuem alguns problemas estruturais, como equipamentos antigos (de difícil regulagem), os quais liberam esse recurso natural em demasia. Já algumas pessoas têm nocivos costumes, como assear a calçada em vez de varrê-la. Então, esses setores socioeconômicos contribuíram para a escassez hídrica. Outrossim, a gestão pública colaborou para a privação de água. Desse modo, as autoridades fizeram ínfimas benfeitorias em saneamento básico, como consertar tubos rachados, ampliar o tratamento de esgoto e despoluir e proteger os mananciais. Além disso, foram negligenciadas a construção de novas represas e a expansão das existentes. Logo, essa série de fatores também ajudou ocasionar a ausência de água. Diante do exposto, infere-se que, além de ambicionar água em exuberância e apetecer o desenvolvimento do país, os setores socioeconômicos e o poder público devem fazer sua parte. Destarte, o Estado precisa garantir incentivos fiscais ao agronegócio e à indústria para que eles renovem seus equipamentos, permutando, por exemplo, o sistema de aspersão pelo de gotejamento na agricultura, pois este gasta menos água do que aquele. Ademais, os cidadãos devem fotografar e delatar, para as prefeituras, comportamentos inadequados – como lavar veículos usando mangueira em vez de balde. Por fim, as companhias de saneamento básico precisam ultimar as obras encetadas, além de planejar e efetuar projetos vindouros.