A conta certa: Cuidar agora para não faltar depois. A visão trágica da seca assusta a todos. A necessidade de racionamento de água na maioria das cidades do país é fato quase certo se continuarmos a tratar a água como infinita. E esse mal prognostico se dá na união de vários fatores , como o desmatamento e o aumento –legal- das áreas de plantio em detrimento das matas ciliares e a falta de projetos extensos de tratamento e reaproveitamento da água já usada. Mas é claro que na frente dessa carreata vem o uso consciente e racional dos recursos hídricos. Todo curso dos rios e nascentes é ameaçado pela derrubada das florestas o que diminui o volume da evapotranspiração que favorece a formação das chuvas. Além disso, o novo código florestal , que promove a derrubada dessas florestas diminui a faixa de mata nas margens dos rios, o que pode levar ao assoreamento dos rios e prejudicar a quantidade de água que chega aos reservatórios e assim colocar em risco a irrigação de sua próprias plantações. Somado à tudo, o desperdício por parte de indivíduos e industrias, além da falta de manutenção das instalações de água nas vias publicas, por parte das empresas abastecedoras das cidades, fazem com que centenas de litros de água sejam perdidos todos os dias. Portanto, o problema não é só de um ou dois. Faz-se então necessária uma ação conjunta dos governos estaduais, com investimento em projetos de reutilização de água, incentivo permanente às industrias e famílias que economizarem mais água. Campanhas periódicas nas redes de comunicação e nas escolas para uma conscientização de todos, pois as futuras gerações que ficarão com o prejuízo maior.