Desde a antiguidade os homens tiveram que aprender, com suas necessidades, a aproveitar e explorar a água. Quando surgiu a agricultura, a humanidade teve que criar formas de represar e usar esse bem tão importante para toda a biosfera, que atualmente tem ganhado ainda mais importância, principalmente no Brasil cuja matriz energética em sua maioria é composta de usinas hidrelétricas. Mas, diante de toda essa importância a sociedade sabe cuidar e dar o valor necessário ao bem mais precioso existente na terra? O ser humano com toda sua sede de possuir esquece que devemos cuidar da natureza, o que inclui a água, que de forma alguma deve ser pensada como algo que é possível a sobrevivência caso ela passe a ser inexistente. É normal nas cidades grandes e pequenas os rios servirem como destino dado aos esgotos, rios que já foram importantes para a sociedade mais antiga hoje não exercem nenhum papel significante, o maior exemplo desse descaso se vê no rio Tietê região metropolitana de São Paulo, onde é normal se ver os efeitos catastróficos que os humanos causam. Existem pelo Brasil muitos aquíferos e rios, mas do que adianta tê-los se não o sabe usar de maneira ponderada e correta? O principal desafio é saber explorar e não usar como se fosse a única fonte de energia ou de recursos. Muito se foi alertado sobre uma possível queda do abastecimento de hidrelétricas importantes para o país, como o do sistema Cantareira, mas tanto o poder público quanto a sociedade foi omissa e passiva diante dos fatos. Os estados que sofrem com secas constantes é vítima do descaso dos seus governantes, assim como os que sofrem com a falta de planejamento urbano que causa inundações por excesso de chuvas. É necessário, diante tudo isso rever outras fontes de energia aproveitando a vasta área territorial do nosso país, por exemplo, aproveitar os ventos fortes da região Nordeste para produção de energia eólica e também a grande incidência solar que muitas regiões possuem para produção de energia fotovoltaica. Porém a água não é responsabilidade somente dos governantes, é muito mais da população que deve receber instruções sobre usá-la com responsabilidade, por aplicativos do celular para a população que informem como economizar e as escolas devem investir no futuro da nação, para tornar adultos mais conscientes da importância da água.