Os anos de 2014 e 2015 têm sido conturbados para a região sudeste do país. Não se trata somente de crises no governo e nas Indústrias, mas sim da crise hídrica que se instalou na região e o desespero que se abateu por causa dessa crise. E a solução terá que passar pelos meios políticos, econômicos e sociais do estado de São Paulo. A água é essencial aos seres vivos, e nós, humanos somos feitos de pelo menos 75% dessa substância. Entretanto a falta de planejamento e de gestão do governo do estado de São Paulo, o uso excessivo na indústria e o uso nada consciente do cidadão comum, resultou em falta de água em toda região. Caso já existissem mecanismos, tanto da iniciativa privada, quanto do governo estadual e se a cada fábrica levantada e a cada estação de captação de água construídas fossem realmente pensadas no sustento a longo prazo, crises como estas seriam no mínimo amenizadas. É necessário que o cidadão comum, empresas e governo se unam para evitar crises futuras. Ao primeiro, cabe o uso consciente da água, criação de ONG's para cobrar e fiscalizar e denunciar o governo e indústrias que utilizam deste recurso. Às empresas cabem investirem em tecnologias para uso mínimo em sua cadeia produtiva, além de criações de estações de reuso de água, Enfim, aos governos municipais e estadual cabem pensar a longo prazo, cuidar dos rios e das matas ciliares e criação de estações de captação aonde as atuais não chegam. Assim, a falta de chuva não será a maior culpada pela crise hídrica no estado.