Em meados do século XVI, com a derrocada do sistema medieval e ascenção do período conhecido como moderno, surge o início de um pensamento científico.Impulsionado pelo método de descartes, esse pensamento estende-se por toda Europa.Nesse sentido, observa-se no Brasil uma realidade de regresso frente a um pensamento que proporcionou um ascendente desenvolvimento humano. Em primeiro plano, vale ressaltar a influência do hodierno sistema educacional brasileiro nessa conjuntura de regresso no pensamento científico. A inflexível grade curricular, jornadas de aulas em horários inapropriados, aliado a um sistema de examinação inadequado por parte das escolas, incutem nos jovens um pensamento compartilhado de estudar visando apenas a aprovação nas provas. Pensamento esse que propaga a ideia do ''decoreba'' e diverge do pensamento crítico e reflexivo que o método científico defende. Outrossim, no que tange o desenvolvimento científico propriamente dito, o Brasil encontra-se em decadência. O escasso investimento do Governo Federal em produção científica seja por meio da extensa burocracia, seja pelas verbas insuficientes, valida um desestímulo aos profissionais que se identificam com a pesquisa científica. Dessa forma, esses profissionais optar-se-ão pelo ramo mais técnico da profissão, causando um deficit na produção científica, que por sua vez causa um dependência direta de ciência estrangeira Dessa forma, para reverter essa situação, o Ministério da Educação deve promover um sistema de avaliação nas escolas que priorizem trabalhos e exposições científicas, por meio de eventos mensais, em que os alunos desenvolverão projetos acerca do tema mensal, exercitando dessa forma o pensamento científico. Ademais, o investimento maciço do Ministério da Ciência em pesquisas científicas impulsionará a saída do Brasil da inércia de desenvolvimento científico