Em uma das recorrentes cenas do filme "Operação Big Hero", o diretor tenta esmiuçar uma prévia da utilidade que a ciência oferece, bem como a criação de Baymax, um robô que monitora e zela pela saúde fisiológica do seu dono. Fora dos cinemas, a inserção do método científico nas universidades, bem como a sua racionalidade diante dos fatos têm se tornado escassas, devido à crescente descrença da população brasileira no viés científico e um árido incentivo governamental nesse contingente. Conforme informações divulgadas no jornal da Cultura, o Brasil carece de investimentos que auxiliem alunos nas universidades com seus experimentos, visto que, pequena parcela da receita bruta destinada a esse campo, atualmente recebe cortes e, conseguintemente, impede o crescimento técnico-científico. Além disso, cabe salientar que essa demanda acadêmica, uma vez influenciada pelos países centrais, saem do Brasil, sendo então, um declínio no progresso econômico e na posse de mão de obra qualificada. Segundo o site Estadão, a nação enfrenta numerosos casos de pais que contrariam o procedimento de vacinação de seus filhos. Sob essa ótica, nota-se que o descrédito relacionado ao processo científico está ligado ao seu desconhecimento, ou seja, a capacidade de julgamento da população ainda é baseada, majoritariamente, em "achismos", confrontando o método científico que, por intermédio de suas etapas - observação, questionamento, hipótese, experimento e conclusão - traçam uma linha tênue de racionalidade. Fica evidente, portanto, que o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, em consonância com o Ministério da Cultura, deve criar uma política pública no sentido de incentivar a produção científica a partir do ensino fundamental e, quanto a econômica, realizar feiras científicas para apresentação de trabalhos de discentes e, também, pessoas que trabalham nesse contigente, contribuindo com prêmios e bolsas em projetos relevantes. Paralelamente, o governo federal, por intermédio do seu tempo de concessão na mídia, tem a necessidade de elaborar campanhas, a fim de mitigar tabus, por exemplo, sobre a vacina e, além disso, destinar maior parte da renda bruta nessa área, a fim de reavivar a "fé" no método científico e alçar o Brasil em uma potência tecnológica.