A partir da Revolução Científica no século XVI, a ciência se tornou a principal fonte de conhecimento e é a responsável por grandes avanços na medicina e nas tecnologias. Entretanto, no Brasil, a pouca quantidade de recursos que o governo investe nessa área gera uma crescente desvalorização e descrença do pensamento científico É importante pontuar, de início, que as verbas dedicadas à ciência brasileira são muito restritas, de acordo com pesquisas, menos de 2% do PIB é fornecido para esse setor. Em virtude disso, o país sofre com quedas no número de pesquisas publicadas e com a estagnação de estudos de doenças como o Alzheimer. Além disso, cresce o número de pesquisadores que emigram do Brasil em busca de mais recursos e de jovens cientistas que abandonam os estudos devido as dificuldades financeiras para trabalhar com a ciência. Somado a isso, a baixa qualidade do ensino fundamental e médio também contribui para o aumento da desesperança no pensamento científico. Isso acontece, visto que as escolas não oferecem aos alunos um acesso amplo a laboratórios, aulas mais práticas, palestras sobre as contribuições da ciência e contato direto com a tecnologia. Desse modo, os adolescentes crescem sem despertar uma atração e confiança na ciência. É evidente, portanto, que o pensamento científico brasileiro está sendo ofuscado pela falta de verbas direcionadas a esse setor. É preciso que o Governo Federal disponibilize mais dinheiro ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e esse deve promover mais feiras científicas e apoiar mais as pesquisas do ramo. Outrossim, o MEC deve, por meio de palestrar e olimpíadas, fomentar a importância da ciência com a finalidade de formar mais jovens que acreditem no poder que essa área carrega.