A ciência foi criada para explicar fenômenos que ocorrem na sociedade e natureza. Entretanto, apesar do avanço científico até os dias de hoje, muitas pessoas ainda procuram respostas em dogmas e religiões. Ademais, o questionamento e a crescente descrença no pensamento científico geram polêmicas e problemas, principalmente na área da saúde. Nem sempre o que vem diretamente da natureza trará o resultado almejado, é necessária uma maior análise quanto a elaboração e consumo de algum produto. É fato que as bases de toda a tecnologia provem da matéria-prima (natureza). É válido lembrar o Antigo Egito, seus conhecimentos colaboraram muito para a Ciência atualmente, como por exemplo: avanço da anatomia, odontologia, cirurgias, e até mesmo na elaboração de cosméticos. Enquanto isso, o Brasil também possui sua fonte de inspiração, os indígenas, que sobrevivem na exploração da flora, caça, pesca e colheita de frutas, tudo tão natural. Mas, é valoroso saber diferenciar os malefícios e benefícios de cada item. A educação e criação também são fatores que afetam a credibilidade da ciência para cada indivíduo. A descrença nessa matéria de estudo existe desde a Idade Média, época em que houve uma intensa perseguição de estudiosos que negavam o dogmatismo da igreja, instituição que retinha o poder. Aliado a esse fato está a questão do distanciamento de alunos ao pensamento científico no ensino médio. Dessa maneira, o saber é voltado para simples memorização e o ensino contextualizado, com ampla discussão e participação efetiva do discente é inexistente. Em síntese, para que o pensamento científico dê passos significativos rumo ao desenvolvimento, são necessárias medidas cabíveis à situação. Nesse contexto, é imprescindível o mutualismo entre o Ministério da Educação e o corpo docente, cujo objetivo seja um ensino mais amplo com palestras, debates e pesquisas, para promover o abandono do famoso "decoreba". Além disso, o Governo Federal é responsável pela disponibilização de verbas para formação de profissionais capacitados que acreditam no pensamento científico como meio de desenvolvimento. Cabe ainda, a participação da sociedade, no que diz respeito a cobrança de resoluções pelo Executivo. Assim, o Brasil irá valorizar o pensamento científico em prol do desenvolvimento social.