Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A crescente descrença no pensamento científico no Brasil

Redação enviada em 20/06/2017

O pensamento científico brasileiro era, na época colonial, dominado pelas figuras católicas da sociedade. Contemporaneamente, a produção de conhecimento, pode ser realizada por qualquer cidadão, no entanto, a própria população mostra-se descrente dos desenvolvimentos acadêmicos brasileiros. Deve-se, portanto, analisar as origens da carência de confiança nas pesquisas nacionais para , a partir disso, propor alternativas que melhorem a realidade vigente. Pode-se notar, primeiramente, que, para muitos brasileiros, a estrutura educacional proporciona bases fracas para a realização das pesquisas. O homem, sob a luz filosófica de Locke, abriu mão de viver em seu estado natural para submeter-se a coesão social do Estado nação que, no Brasil, não realiza investimentos em estudos científicos adequados, como os Tigres Asiáticos que produzem altas tecnologias e fazem grandes descobertas, por conta do redirecionamento de porções do P.I.B à educação. Desse modo, evidencia-se a importância do reforço da prática da regulamentação, apoiada pela Legislação de Diretrizes e Bases, como forma de combate à problemática. Além das pesquisas econômicas, outro fator que aumenta a descrença são as falácias referentes aos conhecimentos produzidos. De acordo com a psicologia, o medo gera insegurança. Seguindo essa linha de pensamento, as histórias, como a dos casos de microcefalia nordestinos ocasionados pela vacina brasileira aplicada nas gestantes, podem se encaixar nessa teoria, visto que a possível veracidade dos fatos cria terror entre a população. Por conseguinte, a sociedade questiona a eficácia dos estudos nacionais, desacreditando progressivamente no poder brasileiro de realizar pesquisas científicas. Mudar tal realidade é difícil, todavia possível com o auxílio da população e da máquina pública. Em síntese, o baixo investimento em pesquisa aliado às falaciosas histórias determinam o crescimento do descaso com relação a produção científica brasileira. Para reverter esse quadro, é preciso que o Ministério da Educação, por meio da lei de incentivos fiscais, atraia apoio financeiro das empresas nos núcleos de pesquisas universitários, como foi feito com a General Electric na UFRJ. Ademais, as faculdades poderiam, com uso do tempo de concessão do governo nos canais de televisão, usar o jornalismo engajado para fazer propagandas positivas e explicativas das pesquisas nacionais. Assim, a visão do brasileiro diante do desenvolvimento científico iria melhorar.