No começo do século XX no Rio de Janeiro, aconteceu a Revolta da Vacina, um movimento da população que ia contra a vacinação obrigatória contra Varíola imposta pelo Governo, pois muitos acreditavam que era algo letal. Esse é um claro exemplo do que ainda acontece atualmente, onde há várias pesquisas científicas capazes de mudar o mundo, mas que sofrem represálias da sociedade, sejam motivadas pelos preceitos religiosos, sejam por medo do desconhecido. As religiões, principalmente a católica, foram grandes ferramentas usadas na construção da sociedade brasileira. Isso acaba influenciando nas ciências, pois ambas têm princípios e muitos deles apresentam discordâncias sobre o mesmo ponto, por exemplo, a criação do mundo, onde para a ciência ele surgiu de uma explosão e para os cristãos ele veio de deus. Essas discrepâncias acarretam a formação de uma grande descrença nas pesquisas científicas por grande parte dos religiosos. Um outro fator que vai contra o avanço científico é o medo do desconhecido por parte da sociedade. Isso está presente principalmente em relação a vacinação, pois muitas pessoas acabam não se vacinando ou não deixam seus filhos serem vacinados por temerem algo pior. Deste modo as campanhas concluem sem atingirem toda a população, deixando de ser totalmente eficientes, dado que o objetivo de vacinar todo o público alvo não fora concluído. Deste modo fica evidente a descrença da sociedade pelos avanços da ciência, portanto, se faz necessária a tomada de decisões para a mudança de tal cenário. O Ministério da Educação deveria instituir um protocolo para que os professores passem em sala de aula algo a mais que a simples teoria, que passem a importância daquela teoria e como ela deveria ser aplicada na prática. O setor Saúde como um todo deveria capacitar os profissionais para que passem informações mais coesas ao público alvo das vacinas, para que o objetivo das campanhas de vacinação seja alcançado. E nós, como sociedade, devemos separar religião e ciência, uma vez que, são áreas diferentes com objetivos contrários.