Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A crescente descrença no pensamento científico no Brasil

Redação enviada em 14/06/2017

Newton e seus estudos sobre as forças e a gravitação universal, Oswaldo Cruz e a descoberta da doença de Chagas, Einstein com sua contribuição para a física moderna, essas são algumas das várias personalidades que, a partir de estudos, possibilitaram o progresso da humanidade. Contudo, na contemporaneidade brasileira, o âmbito científico não recebe a atenção devida, a descrença nessa área caracteriza um retrocesso para o desenvolvimento do país. Diante disso, convém analisar a questão e a persistência da problemática. Cabe apontar, em primeiro plano, que, mesmo em uma conjuntura favorável, o Brasil é pouco expressivo em relação ao meio científico. Nesse sentido, sendo um país emergente o investimento em educação, pilar do desenvolvimento, torna-se mais que necessário. Sob esse viés, a falta de atenção para essa área contrapõem-se com a abundância de recursos naturais, a exemplo da enorme variedade de plantas e animais presentes na floresta Amazônica, e mão de obra em qualificação existente nas universidades. Desse modo, a situação precisa ser adequada aos anseios do Estado. Todavia, existem percalços que permitem essas circunstâncias. Nessa perspectiva, observa-se os investimentos e incentivos, ainda, insuficientes na esfera do ensino básico e superior, indo em contrapartida à tendência majoritária dos países como, por exemplo, a China, destaque de crescimento econômico possibilitado pelo avanço educacional. Paralelo a isso, há o sistema de patenteamento extremamente burocrático, desestimulando os estudos, pesquisas e descobertas nacionais. Dessa maneira, intervenções são necessárias, uma vez que, segundo o sociólogo Durkheim, a sociedade é como um “corpo biológico” com partes interagindo. Assim, qualquer desequilíbrio, como a pouca atenção ao meio científico, é maléfico a todo o “organismo”. Fica claro, portanto, que a problemática ocorre pela pouca relevância dada ao campo da ciência. Sendo assim, o Estado precisa, no papel do Ministério da Educação, aumentar o repasse financeiro à educação básica e, principalmente, superior, criando novos projetos de iniciação cientifica e financiando, cada vez mais, as descobertas nacionais e as especializações dos estudantes, isso no intuito de explorar as riquezas e profissionais disponíveis para o crescimento do país. Ademais, é fundamental a revisão das regras de patenteamento, tornando o processo menos burocrático, incentivando pesquisas e impedindo possíveis registros fora do país. Tudo isso, visando que, como Osvaldo Cruz, mais nomes brasileiros se destaquem com contribuições para a humanidade em meio a tantas personalidades.