Por milhares de anos a ciência foi negada pela sociedade e somente dogmas católicos poderiam ser aceitos. Depois de muitas reformas e revoluções, algumas teorias como o heliocentrismo passaram a ser introduzidas no pensamento social e atualmente mostram-se como imprescindíveis aos avanços científicos da história. Contudo, embora evidenciada a sua singular importância o setor de pesquisa – principalmente brasileiro – vem sendo marginalizado socialmente, isso ocorre devido aos baixos investimentos e incentivos que, além de retardarem o progresso cientifico, também provocam crescente descrença social. É importante, primeiramente, lembrar que após longos séculos sob o domínio da Igreja Católica, a ciência conquistou espaço e mostrou-se imprescindível a sociedade. Astrônomos, físicos e matemáticos como Nicolau Copérnico e Galileu Galilei alteraram os rumos da história ao afirmarem o Sol como centro do universo: teoria heliocêntrica. Além da física, os avanços na medicina com os estudos e observações de Leonardo da Vinci também são retratos de uma eficiente revolução cientifica. Ademais, as descobertas na medicina como a vacina e otimização dos recursos naturais mostram a ciência como aliada a qualidade de vida. Apesar de todos os avanços, nos últimos anos a sociedade tem demonstrado pouco interesse à ciência, principalmente no Brasil. Essa descrença ocorre devido a uma série e fatores como baixo investimento no setor que por consequência reflete em estudos ineficazes e de baixa qualidade. Outro fator é a falta de profissionais nesse ramo aqui no Brasil. Segundo o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a maioria dos estudantes que pretendem seguir a área de pesquisa prefere concluir o curso e se profissionalizarem no mercado exterior, já que o nosso país pouco incentiva e investe nesse caminho. Fica claro, portanto, que embora os avanços sejam positivos a sociedade é preciso que medidas sejam tomadas a fim de recuperar não só a credibilidade social, mas também melhor qualificar esse setor brasileiro. Desse modo, é fundamental que o Estado - em parceria com iniciativas privadas e universidades brasileiras – através de investimentos, procure melhor incentivar profissionais desse setor, qualificando os centros de pesquisa e incluindo planos de carreira. Além disso, é importante também que nas escolas e universidades haja mais estimulo aos alunos a realizarem projetos de iniciação cientifica, através de ofertas de bolsas e cursos extras nas áreas pretendidas. Assim, através de inciativas possa reacender a motivação social na ciência e dessa forma, também, destacar o país nesse setor social.