No Brasil o processo de aprendizagem do ensino básico ao médio é primitivo, e não agrega o aluno ao mundo científico , ou seja, não prepara o estudante para entrar na universidade. Desse modo, aliado à falta de investimentos em instrumentos de pesquisa e falta de incentivo, ambos pelo poder público, ocorre um desinteresse por meio de universitários, acarretando, uma maior descrença na comunidade cientifica do país. O processo de ensino de matérias básicas no Brasil é deficitária, aumentando em alarmantes proporções a saída jovens semi analfabetos do “pseudo ensino médio” ao ensino superior. Um dos principais causadores desse problema é a falta de comprometimento do ministério da educação, que continua adotando o método de ensino de séculos atrás, professor no tablado, alunos em fileiras, provas que não avaliam a capacidade, trabalhos sem conteúdo, matérias obrigatórias, sobretudo, professores com formação inadequada e muitas vezes mau remunerados. Por fim se esse sistema frágil mudar em prol de um sistema que visa a qualidade e não a quantidade de informações, sobretudo mudando o pensamento retrógrado que o conhecimento é dividido em áreas: biológicas, exatas e humanas, dessa maneira irá mudar a formação do estudante no Brasil. O desinteresse do universitário é causado por dois fatores: A falta de materiais para pesquisa e a falta de conhecimento para publicar algo na comunidade científica. Adotando como exemplo o sistema Estadunidense, o estudante termina o ensino médio e adentra a uma instituição denominada “ college” , onde aprende como publicar artigos científicos, realizar métodos de pesquisa, entre outros. Assim está apto a ingressar na faculdade e na comunidade da ciências. No Brasil como não há esse procedimento, é inviável o estudante a aprender sobre o curso e como desenvolver métodos de buscas, caracterizando o sua descrença no pensamento científico. A falta de materiais para a pesquisa em universidades públicas é um grande contratempo porque atrasa projetos, os quais muitas vezes não hão de como avançar e ficam parados por meses, anos até serem esquecidos. Seguindo essa linha de raciocínio, a mudança de caráter do ministério da educação promovendo o conhecimento em todas as áreas interligado-as, aumentando a rigidez na qualidade dos professores e os remunerando de maneira satisfatória, inserindo métodos qualitativos e não quantitativos em relação a aprendizagem, e por último pressionando o poder executivo a investir em bons materiais de pesquisa, tais como microscópios, reagentes químicos, etc,então, dessa maneira a crença no pensamento científico irá se tornar satisfatória.