No século XVII, ao apresentar estudos em sentidos opostos a Teoria Geocêntrica —a Terra como corpo plano—, o astrônomo italiano Galileu Galilei, foi condenado à masmorra. Contemporaneamente, em adaptação a realidade brasileira, a descrença no pensamento cientifico traz a necessidade de medidas com análises históricas e até mesmo humanísticas. Embora seja primordial a inclusão da mentalidade cientifica para a explicação dos acontecimentos cotidianos, um grande numero de cidadãos vêm se contrapondo à ciência e seus fundamentos. A revolta da vacina no século XX —manifesto contra a vacinação da doença que mais matava naquela época—, confirma origens arcaicas à incredulidade da tecnologia biológica no Brasil. Quando Gilberto Freyre afirma que "Sem um fim social o saber será a maior das futilidades", parece prever o contraste de uma sociedade que embora possua fontes de conhecimento avançado, mostra-se analfabeta ao discurso cientifico como cunho formal. Assim, ainda que o pensamento humanista persevere em grandes massas, é considerada irrelevante a muitos brasileiros, tais quais ignoram a razão e suas explicações. Levando em consideração os aspectos apresentados, torna-se de fundamental importância a atuação das escolas, promovendo a comunhão entre a ciência e o conhecimento irracional por meio do aprimoramento de suas didáticas pedagógicas, com o intuito de demonstrar a importância das descobertas cientificas da antiguidade aos tempos atuais. Ademais, ainda pode ser considerado a realização de palestras de caráter cientista, realizadas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, a fim de incentivar o uso da razão como aliado ao discernimento humano nas demais áreas pessoais.