Durante o final do século XIV até o final do século XVI surge um movimento de tendência cientificista que tem como objetivo desmistificar as ideologias da Idade Média e trazer, portanto, explicações mais racionais aos eventos da época que, até então, eram interpretados por meio de mitos e conclusões sem nenhum pressuposto científico. Esse pensamento ficou conhecido como Renascimento. Desde então é de conhecimento universal a importância das pesquisas científicas para a prevenção e cura de doenças, explicação de fenômenos cotidianos, entre outras inúmeras contribuições, inclusive para o campo da medicina. O avanço da ciência pode ser comparado ao mito da caverna de Platão. Ao relacionar o homem medieval e sua crenças com a ascensão do conhecimento baseado na razão e no experimentalismo percebe-se que, a caverna seria onde se encontrava as pessoas que se baseavam em um raso conhecimento, principalmente apoiado pelos princípios da Igreja, e que enxergavam falsas verdades, e a cultura renascentista, junto com seus idealizadores, seria o Sol, a luz que traria clareza e a realidade ao povo. Entretanto, atualmente, a ciência está sendo alvo de críticas. Os antivacinas, por exemplo, é um grupo que questiona a necessidade da aplicação das vacinas e condenam os possíveis efeitos colaterais que essas podem causam. Um movimento que vai contra um dos maiores avanços no campo científico. Além disso, o constante e agravante desinvestimento do governo sobre as instituições de ensino e pesquisa do país, que resulta na descrença e na não realização de estudos que ajudariam no desenvolvimento do Brasil. Para resolver esse impasse é necessária a conscientização sobre a importância da ciência na vida de todos. Transmissão de campanhas publicitárias acerca do assunto nas emissoras juntamente com o apoio do Ministério da Saúde, distribuição de revistas e panfletos com informações sobre as contribuições da ciência para o nosso dia a dia e para a história, investir nas instituições que realizam pesquisas científicas e tecnológicas, e, claro, assegurar o compromisso de destinar o dinheiro que já é por direito das universidades de maneia correta, pois, sem o apoio financeiro e moral, o futuro da ciência do nosso país ficará, como na primeira lei de Newton, em estado de inércia.