O pensamento cientifico é de caráter crítico sem ideologia buscando a explicação do real, com provas e experimentos buscando confirmar ou descartar um hipótese. Entretanto cada vez mais é comum haver negacionistas científicos em todo mundo que se baseando em falácias e falsas evidências criam a todo instante dragões em nossas garagens que “existem” mas não podem ser provados. O Brasil não escapa a decadência cientifica, além da falta de investimento, a falta de valorização da sociedade é outro fator alarmante. O apoio à ciência no Brasil é precário, além de pouca verba para pesquisas não há um incentivo em faze-las. A principal instituição a âmbito nacional de apoio a pesquisa é o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) que cada vez mais reduz a verba para a pesquisa. O que ocasiona entre outras coisas rachaduras no pensamento crítico e fuga de cientistas brasileiros para outros países, onde se trabalho é mais valorizado tanto pelo governo como pela sociedade, este é o caso de Marcelo Gleiser, considerado um dos maiores divulgadores científicos brasileiros, que no entanto vive nos EUA. Essas rachaduras propiciam o enraizamento de pensamentos não científicos: as Pseudociências, que se vestem como ciência, mas possuem um conteúdo vazio de sentido e explicação, um dos seus maiores exemplos é a Astrologia (Não confundir com Astronomia), que entre outras coisas afirma que a posição de Astros e constelações interferem na sua vida e personalidade, algo já exaustivamente comprovado que não possui a menor ligação. Não obstante, existe projetos de divulgação cientifica principalmente em Podcasts -Sciecast, Dragões de Garagem e Fronteiras da Ciência-, que na sua maioria é feita sem um apoio governamental por pessoas que amam ciência são especialistas e anseiam por fazer divulgações, mesmo sofrendo com a falta de verba para manutenção dos projetos. Portanto, é extremamente necessário se cultivar o pensamento cientifico em toda sociedade. Isso deve ser feito não só aumentando a concessão de bolsas de pesquisa nas universidades, mas também com o patrocínio de veículos de divulgação cientifica, como podcasts. Além de se incluir em toda plataforma nacional de educação aulas voltadas 100% com foco cientifico e pensamento crítico, para que desde a formação primaria dos cidadãos eles entrem em contado com a forma científica de ver o mundo.