Com o passar dos anos a ciência vai cada vez mais especializando-se e se tornando mais complexa, juntando com o surgimento, quase que, diário de diversas pseudociências fica mais difícil saber em o que acreditar e qual está certa ou não. Mais de vinte e cinco por cento da população brasileira é considerada analfabeta, esse dado somado com a dificuldade do linguajar científico e as divulgação muitas vezes bastante equivocada por parte da mídia, acarreta em um distanciamento que tende apenas a aumentar entra a população e as ciências.O nível de especialização que as ciências atuais demandam apesar de ser bastante positivo para o desenvolvimento destas e da qualidade de vida humana, também pode auxilar no desinteresse, visto que para entender determinado experimento ou como uma pesquisa é feita, é necessário compreender um conjunto de técnicas que não são de fácil acesso para pessoas que não estão no meio científico. Para Nietzsche a verdade era apenas uma convenção social, convenção essa que a grande parte da população brasileira e mundial deseja, e por isso seguem vias que lhes de a sensação de que estão alcançando esta verdade, e elas veem a ciência, com suas constantes mudanças e indagações, um inconstância que para elas infelizmente não é atrativo. A falta de ensino prático de ciências nas escolas, a falta de incentivo aos jovens a seguirem por esse meio, incentivos tais as apaixonantes feiras de ciências que ocorrem em filmes americanos, a falta de incentivo a relação entre ciência e sociedade pelo governo e não mostrar as pessoas quem são esses indivíduos que estão fazendo ciência e melhorando a vida da população, são os principais fatores dessa falta de interesse. É papel do governo incentivar a aproximação de sociedade com as ciências, através de financiamentos a projetos de iniciação científica, seguir o modelo do renomado programa de televisão Cosmos e tentar falar de maneira fácil as maravilhas que a ciência é capaz de encontrar e criar.