Determinismo. Vacinas. Darwinismo. Antibióticos. Esses foram os anos dourados da ciência. Entretanto, nos dias de hoje, mesmo com o continuo avanço do pensamento científico, os brasileiros estão descrentes, devido ao vasto acesso a conhecimentos distintos e ao medo de sujeitarem suas vidas a experimentos. Primeiramente, é válido destacar que a internet deu voz a cidadãos comuns, os quais geram informações falsas. Desse modo, a população criou a falácia de que todo conhecimento é falso. Porém, o erro deles é colocarem no mesmo patamar cientistas e internautas, e, assim, pecam em não buscar a fonte da notícia. E, as consequências de as pessoas serem "céticas a la Descartes" podem não serem boas para o futuro. Uma entre as várias consequências está na negação da vacina. Esse tipo de atitude pode levar a propagação de doenças e mortes. Assim, quem defende esse movimento argumenta que a ciência está realizando experimentos com o ser humano. Porém, o erro nesse pensamento é esquecer que foi graças a esses " experimentos" que a humanidade sobrevive. Ademais, vacinar a população não é exterminar as doenças, ou seja, se pararmos de vacinar damos força para para elas voltarem. É evidente, portanto, que a descrença na ciência advém de falsas notícias e pode gerar consequências para o futuro. Para mudar esse quadro, o Ministério da Educação pode incentivar as escolas a darem palestras as famílias, ensinando-as a verificarem se uma notícia é verdadeira ou não. Já a Mídia, junto com o Ministério da Educação pode criar campanhas que mostrem a importância e eficacia da vacinação.