É notório que desde os primórdios da sociedade moderna, o pensamento científico sofre bastante condenação. Dentre tantos motivos que explicam os porquês da rejeição, é importante ressaltar a dificuldade da maior parte da população em mudar sua concepção de algo em que acredita e a grave ali-enação social que faz muitas pessoas condenarem informações e novidades benéficas por causa de um simples boato na internet. Embora cada vez mais a tecnologia, junto da ciência, venha a crescer e desenvolver de forma intensa e positiva, há pessoas que não evoluem cognitivamente com o mundo e mantém uma posição retrógrada e errônea sobre diversos fatores. O fumo, que décadas atrás era visto como algo charmoso, mas, hoje em dia, como um grave problema de saúde pública, pode facilmente exemplificar o problema, tendo em vista que mesmo com o grande repudio da população, muitos ainda não buscam largar o vício. É realmente muito difícil alterar o comportamento da população quanto a isso, pois para alterar algo que uma pessoa acredita veementemente, na maioria das vezes, somente fatos não são o suficiente. Outro fator causador da falta de crença no pensamento científico é a alienação social, fato muito comum no Brasil. Muitas pessoas buscam fatos, mesmo que falaciosos, para sustentar seus argumentos. O problema é que na maioria das vezes, estas pessoas não se dão o trabalho de pesquisar nem ao menos se a fonte da informação é sustentável, espalhando boatos, assim, formando uma população que discute mentiras. Um exemplo disso é a pequena parcela da nação que se considera anti-vacinação, em que um dos seus objetivos é levar parentes e amigos a não vacinar seus filhos, que ficam altamente propensos a contrair doenças relativamente fracas, levando à morte. Como se vê, a falta de crédito no pensamento científico no Brasil é um problema cada vez mais atual e delicado, já que a descrença em métodos científicos comprovados, pode gerar fortes complicações na sociedade. É preciso que a população comece a ser mais flexível em aceitar a opinião alheia, caso o contrário, a nação não progredirá de forma tão eficiente quanto o necessário.