Desde os filósofos pré-socrático e sendo acentuado durante a Idade da Razão, o pensamento racional busca respostas lógicas sobre o mundo psíquico, físico e cósmico. Porém, a influência religiosa sempre foi um obstáculo para o pensamento científico. Após um período ausente, tal concepção vem crescendo numericamente, o que gera reações desfavoráveis ao desenvolvimento do homem na condição física e psicológica. A falta de crédito que uma minoria dá ao pensamento científico revela de duas, uma: ignorância ou falta de informação. A falta de informação pode consolidar-se com o desconhecimento do Método Científico, que se baseia em fatos e evidências. Por outro lado tem-se a fé em dogmas sem fundamentos que são divulgados sem nenhum estudo detalhado, mesmo tendo ciência da eficiência do trabalho incessante de cientistas que, durante toda a história da humanidade, têm contribuído ao conhecimento universal. Como efeito desse pensamento medieval, pessoas recusam tratamentos básicos que podem salvar suas próprias vidas e as de quem vive perto. A recusa de vacinas, por exemplo, pode gerar a volta da circulação de doenças imunopreveníveis antes controladas pela medicina. Segundo o jornal Estadão, com o crescente número de grupos que ignoram a vacina tríplice viral na Europa, cerca de 7 mil pessoas já foram contaminadas pelo sarampo. Esse dado revela uma consequência desse pensamento retrógrado que é a descrença científica. Diante dos eventos supracitados encontra-se a necessidade de medidas que contornem essa concepção falha. Cabe ao Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações mostrar nas escolas, durante toda a formação, a veracidade da ciência por meio de feiras científicas e aulas práticas. A curto prazo, compete ao Governo Federal, Ministério da Cultura e Ministério da Saúde refutar ideias sem fundamento científico por meio de propagandas na televisão ou rádio.