Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A crescente crise da mobilidade urbana brasileira

Redação enviada em 11/10/2018

A ocupação populacional em países subdesenvolvidos se deu de maneira acelerada e desordenada, contribuindo para especulações imobiliárias e alto custo de vida nas regiões centrais. Nesse sentido, os moradores periféricos têm a necessidade de realizar grandes deslocamentos diários com a finalidade de trabalhar. Destarte, é indiscutível que a mobilidade urbana brasileira conta com desafios a serem superados para conter a crescente crise na locomoção. Em primeira instância, é fato que o crescimento na aquisição popular de veículos próprios, tais como carro e moto, implicam no agravamento de problemas no trânsito, ocasionando engarrafamentos excessivos e aumento da poluição. Em contraste, há o ônibus, um modal de transporte coletivo e menos poluente que, apesar dos pontos positivos, possui um deslocamento extremamente lento e, em grande parcela, preços exacerbantes. Dessa forma, é notória a dificuldade da população para deslocar-se em vista dessa realidade. Em segunda instância, faz-se necessário citar que uma alternativa à problemática em questão é o uso da bicicleta, condução não-poluente, gratuita e rápida. Todavia, a falta de infraestrutura existente para esse modal de transporte torna-se um grande obstáculo, haja visto que as más condições de ciclovias e afins são responsáveis por graves acidentes envolvendo ciclistas. Segundo levantamentos efetuados no ano de 2014 cerca de 1300 ciclistas morreram no trânsito, evidenciando o risco existente para os cidadãos. Portanto, infere-se que medidas são necessárias para resolver o impasse. Logo, é fundamental que o Governo Legislativo, em parceria com as prefeituras municipais, crie um projeto de lei em prol da liberação de verbas para investimento no setor de mobilidade, construindo ciclovias na extensão das cidades, a partir de capital estatal e coparticipação de empreiteiras conceituadas, com intuito de tornar acessível o uso da bicicleta nos municípios brasileiros. Concomitantemente, o Ministério do Transporte deve oferecer incentivos fiscais às iniciativas privadas de transporte coletivo, a fim de efetivar uma locomoção benéfica à coletividade. Por consequência, o Brasil poderá, a longo prazo, superar tal contingente.