A Constituição Federal do Brasil de 1988 garante que todos têm direito de ir e vir, não obstante, ele tem ficado somente no papel, porquanto, isso é devido a grandes congestionamentos e más aplicabilidades de políticas públicas na área. Em primeiro plano, abrir estradas, sem eficácia na aplicação da política de mobilidade, faz com que mais carros sejam comprados, e, logo, elas estarão lotadas. Para os economistas Mattew Tuner e Gilles Durantor, das universidades de Toronto e Pensilvânia, respectivamente, o problema não está no planejamento, nem nos condutores, tampouco, na exploração demográfica dos últimos anos; mas sim nas próprias estradas, ruas e pessoas. Além disso, em 2012, a Política Nacional de Mobilidade (PNM) foi sancionada, e nela, as diretrizes de desenvolvimento foram instituídas. Entretanto, é notório que as ações, ainda, não saíram do papel em muitos lugares do país. Para se ter uma ideia do problema, o Brasil é o quinto país em mortes de trânsito, é evidente que muitas delas são devidas às imperícias humanas, todavia, as más pavimentações também ajudam no agravo do impasse. Com tantas evidências de falhas, é necessário, por conseguinte, que medidas sejam tomadas. O Governo Federal, por meio da PNM, deve criar, regulamentar e fiscalizar um programa nacional de transporte público. Para isso, ciclovias, ônibus, vans e micro-ônibus serão necessários. Ademais, o governo deverá estimular as grandes empresas a criarem horários de trabalhos diferentes para seus funcionários, dessa forma, pode se criar horários dos transportes alternativos. Além disso, com tecnologia, são boas alternativas trabalhar como Home Office e Freelancer, pois, além de evitar ir às ruas, diminuir-se-ão os efeitos causados pelas poluições dos carros; além dessas coisas, empresas e o Governo serão beneficiados com as economias de energia e água devido aos trabalhos domiciliares.