Título da redação:

O esquecimento da infrestrutura

Proposta: A crescente crise da mobilidade urbana brasileira

Redação enviada em 08/09/2016

Durante a segunda metade do século XX, especialmente no Brasil, houve inúmeros movimentos imigratórios e êxodos rurais que contribuíram para cidades sem nenhuma infraestrutura básica. Por isso, a grande quantidade de carros e as vias públicas irregulares geram uma crise factual na mobilidade urbana nos grandes centros. Contudo, para analisarmos efetivamente o caso devemos entender o porquê de termos esse caos estabelecido e os motivos pelos quais ele interfere erroneamente na vida da população. Em primeiro lugar, é crucial compreender que o processo histórico de formação de nossas cidades contribuiu para a estagnação móvel sofrida nos dias de hoje. Da má construção viária as péssimas condições dos transportes públicos e setorizados, pessoas de todos os lugares padecem para chegar aos seus trabalhos, seja na ida ou na volta. Isso se deve, pois o descaso generalizado por parte dos governos –somado a nossa cultura consumista- desencadeia uma instabilidade e um descontrole nos horários de “pico”, os quais são lotados de automóveis e raiva por parte dos motociclistas. Em segundo lugar, são imensuráveis os danos que essa desatenção causa na saúde de nossa população. Ficar estagnado em meio a gases poluentes –junto a buzinas e gritos- causam problemas não só na área física como também no psicológico das pessoas. Sendo assim, o estresse gerado durante o caminho percorrido somado as dificuldades pessoais de cada indivíduo são a receita perfeita em direção uma vida infeliz. Por fim, gerar mecanismos controladores dos trânsitos e da imobilidade urbana é um passo importante para um futuro progressista. Em curto prazo, o Governo Federal -ligado aos Governos Estaduais- deve melhorar a qualidade das vias já existentes e do transporte público, além de ampliar as linhas de metros e aumentar as políticas de gestão de carros nos centros urbanos, diminuindo assim a circulação de veículos. Em longo prazo, o mesmo órgão principal junto ao MEC (Ministério da Educação) e as instituições particulares devem disponibilizar materiais específicos em escolas publicas e privadas que demonstrem os problemas gerados pelos grandes tráfegos e incentivem o uso de transportes limpos e saudáveis, retratando assim seus benefícios.