Título da redação:

O aprisionamento da invenção humana

Proposta: A crescente crise da mobilidade urbana brasileira

Redação enviada em 06/10/2016

De acordo com o físico Albert Einstein, a nossa tecnologia ultrapassou a humanidade. Essa afirmação exemplifica uma das consequências da instauração de multinacionais no governo JK, com a possibilidade de aderência de grande parte da população aos automóveis, tendo em vista os preços baixos: a imobilidade gerada pelo alto índice de veículos circulando, cenário que necessita mudar. O capitalismo, grande aliado à lucratividade, tornou o automóvel um sinônimo de riqueza e poder. Com efeito, a sociedade é influenciada pela mídia, cada vez mais, a adquirir tais produtos, provocando intensos congestionamentos no trânsito, perceptíveis principalmente nas grandes cidades brasileiras, como São Paulo e Rio de Janeiro, haja vista que diversos indivíduos não optam pelos transportes coletivos devido à falta de estrutura. Outrossim, a emissão de CO2 (gás carbônico) no meio ambiente pelos combustíveis utilizados é uma das principais causas do efeito estufa. Desse modo, há uma preocupação com a exposta poluição, podendo contribuir com problemas respiratórios. Ademais, as confusões no trânsito, causadas pelo estresse na espera para se deslocar, fato que compreende também as horas perdidas de um trabalhador que precisa acordar três horas antes de começar seu expediente. Pode-se dizer, portanto, que a imobilidade urbana é fator prejudicial ao direito de ir e vir garantidos por lei. É imprescindível que o Governo, através do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, procure melhorias nos meios coletivos, assegurando conforto e espaço nos ônibus. Somando forças, a mídia, por meio de campanhas, poderia estimular o uso de bicicletas, apresentando seus benefícios de saúde. As instituições educadoras, por meio de atividades psicoativas, devem conscientizar a população a buscar outros meios para se deslocarem, como o fluvial. Afinal, assim será possível garantir maior harmonia no trânsito.