Na segunda metade do século XX, com o êxodo rural, consequentemente, a urbanização e industrialização, tornou-se fundamental a mobilidade nas cidades, ou seja, o deslocamento da população para o trabalho, escola ou faculdade. Entretanto , esse fator, essencial para a sociedade, vem se transformando, cada vez mais, em um verdadeiro caos, pois há pouca infraestrutura, organização e respeito nas variadas cidades brasileiras. Nos últimos anos, a mobilidade urbana encontra diversas dificuldades. Segundo os dados, do Observatório das Metrópoles, enquanto a população do Brasil aumentou 12,2%, entre 2012 e 2014, o número de veículos registrou um crescimento de 138,6%. Isto, causa uma grande preocupação, uma vez que o trânsito fica cada vez pior, no qual a pessoa para chegar no local de trabalho, por exemplo, gasta em média cerca de 2 horas enquanto distância é bem curta. O deslocamento dentro das cidades se tornou um terror para população. Com milhares de carros buzinando, pessoas sem respeito que xingam, ultrapassam, ônibus lotados e muitas vezes quebrados faz com que o Brasil tenha um dos piores trânsitos do mundo, na qual o RJ e SP ocupam, respectivamente, o 3º e o 7º lugar. Diante disso, cada ano que passa está pior, porque a procura de conforto e praticidade faz o homem preferir comprar um carro, ou uma moto que utilizar os transportes públicos tão precários. A maioria das cidades não possuem ciclovias apropriadas e segurança assim, aumenta, exageradamente, o fluxo de carros, transtornos na ruas do nosso país. Portanto, é visível que a crescente crise da mobilidade urbana brasileira precisa ser controlada o quanto antes. Para isso, a infraestrutura é primordial. O governo deve investir em ônibus confortáveis e com faixas exclusivas, ciclovias mais amplas e seguras, calçadas mais planas. Além de investir em outros meios de transportes como a ferrovia, metros subterrâneos, até mesmo o aquaviários mas com qualidade e também propor leis para que controle a quantidade de carros nas ruas na qual cada dia seria um tipo de placa . Assim, as pessoas prefeririam os meio coletivos e a bike e o tumultuo de veículos diminuiria.