As sociedades antepassadas lutaram muito para garantir seus direitos, alguns primordiais como o de ir e vir, sendo dever do Estado garanti-los. Com o passar dos anos é normal que ocorra mudanças na forma de se viver, industrialização, avanço da tecnologia e melhor qualidade de vida foram aspectos que causaram um fluxo migratório das áreas rurais para as cidades, mas estas mudanças nem sempre são planejadas e podem causar tumultos nos perímetros urbanos. A população mundial está crescendo, já ultrapassando sete bilhões de pessoas no mundo sendo que a maioria dessas vivem em áreas urbanas, com a falta de planejamento para receber novos moradores ocorre os surgimentos de novos bairros, geralmente precários que causam o aumento dessas cidades, consequentemente o alargamento entre as distâncias criando a necessidade de uma mobilidade mais rápida. Esta mobilidade urbana, o deslocamento de pessoas dentro do perímetro urbano, deve ser provida pelo governo, que tem por obrigação oferecer infraestrutura e as ferramentas para essa locomoção. Outro fator importante que surgiu com o tempo foi a maior facilidade em se adquirir o transporte individual, seja através de um carro ou moto, porém não houve, em muitos casos, uma planificação para suportar este aumento de veículos nas vias urbanas, causando assim mais uma desvantagem para a locomobilidade de diversos cidadãos. A população sem veículo próprio também sofre com essa problemática, já que o transporte público não suporta a demanda de passageiros, este transporte que poderia ser de grande valia pensando no âmbito ambiental, pois diminuiria a quantidade de veículos e por consequência decresceria a emissão de gases poluentes. Em vista dos aspectos observados é se levado a acreditar que o tempo de deslocamento seria menor se houvesse uma contenção no aumento desordenado das cidades e uma melhoria nos meios de transportes urbanos, este servindo assim como principal meio de locomoção diminuindo o tráfico de veículos individuais e os congestionamentos causados por esses. Incentivar formas de se locomover diferenciadas e que ajudem o meio ambiente como, por exemplo, criação de ciclovias, sendo o Estado o principal agente para estas mudanças, mas também é importante que haja uma conscientização pessoal para que ocorra uma melhoria na convivência do meio tanto social como ambiental.