Muito se tem discutido que, a mobilidade urbana é um dilema enfrentado no espaço geográfico brasileiro, com cada vez mais veículos individuas inchando as ruas das grandes cidades do país. O Brasil, atualmente, vive um drama a respeito dessa questão sobre o crescente número de veículos individuas que promove o inchaço no trânsito, dificultando a locomoção ao longo das áreas das grandes cidades, principalmente nas regiões que concentram a maior parte dos serviços e empregos. É um fato que, a baixa qualidade do transporte público contribuíram para o aumento do número de carros no trânsito, com isso, tornaram-se ainda mais constantes os problemas com engarrafamentos, lentidão e estresses, um elemento presente até mesmo em cidades e localidades que não sofriam com essa questão. Em consequência disso, tornou-se um caos por toda região do país, com congestionamentos, acidentes e mortes; ônibus, metrôs e trens sempre lotados. O enredo parece não ter fim, motoristas impacientes nos intermináveis engarrafamentos, passageiros no ponto a espera de um ônibus que nunca passa e usuários dos trens andando sobre os trilhos após mais uma pane. Para piorar ainda mais a situação, os rumos das políticas continuam privilegiando a circulação de automóveis. O conjunto de investimentos previstos no campo da mobilidade urbana no contexto da Copa e as Olimpíadas, por exemplo, reforça e reproduz mais uma vez um modelo rodoviarista que caracteriza historicamente a política de mobilidade no Brasil. Modelo esse que explica a atual crise da mobilidade. Tendo em vista os aspectos observados, é preciso que haja um solução para controlar o tráfego de veículos individuas, incentivando com meios de transportes, como as bicicletas, e além de contribuir para essa questão, ajudam a reduzir a emissão de poluentes na atmosfera. E é preciso melhorar o transporte público, abaixando tarifas, oferecendo mais conforto e melhorar a qualidade de forma geral. Como diz o palestrante peñalosa, Melhorar ou não o trânsito de uma cidade só depende de uma coisa: decisão política.