A mobilidade urbana pode ser classificada como um termo que nomeia um conjunto de políticas públicas, que visa conceder aos habitantes de uma metrópole a capacidade para locomover - se de um ponto a outro. Mas, é clara a precariedade da mobilidade urbana devido a diversos fatores, desde o mau funcionamento dessas políticas públicas até outras problemáticas como o individualismo e a superlotação. O pensamento individualista advém do capitalismo de forma que, o sujeito que sofre influência capitalista, é induzido a pensar que necessita demonstrar o que possui, como se precisasse de uma auto afirmação que possa ser pública de seu poder aquisitivo. Ter uma casa por exemplo, não surte o mesmo efeito, já o carro funciona como uma continuação dele mesmo que pode ser observado pelo público. E esse pensamento é extremamente prejudicial para o fluxo dentro da cidade pois, o aumento de de números de automóveis resulta em um maior congestionamento além de causar ocasionarem maior liberação de gases agressores para o meio ambiente. A superlotação das rodovias resulta no prolongamento do tempo que se gasta para sair de um ponto e chegar a outro. Esse tempo gasto de forma desnecessária implica diretamente na qualidade de vida dos que estão sujeitos ao uso de algum transporte (em destaque o transporte público). Portanto, a solução efetiva dessas problemáticas seria a substituição do ideal capitalista de individualismo por um pensamento mais humano sobre o próximo, a natureza e a mobilidade da cidade. Isso poderia ser obtido a partir de mais iniciativas como a do "dia sem carro", palestras abertas a público para tratar sobre o tema, acabando o pensamento individualista e estimulando o uso dos transportes coletivos, conversas dinâmicas e informativas nas escolas para já conscientizar as crianças e os jovens de que um país rico não é aquele em que pobre anda de carro... é aquele em que o rico anda de transporte público, facilitando a vida em termos de locomoção dele mesmo, do próximo e da metrópole como um todo.