Ao longo do século XX, o Brasil passou por transformações tecnológicas, automobilísticas e sobretudo mudanças em seu espaço geográfico. A Constituição na teoria visa garantir o direito de ir e vir dos cidadãos, contudo, a mobilidade urbana, vinculada as transformações do Brasil, é cada vez mais discutida, uma vez que apresenta falhas, causando prejuízos e insatisfações por parte da população. Historicamente o modelo de organização de espaço geográfico brasileiro não ajuda no processo de mobilização urbana. Kubitschek em seu governo, trouxe para o país as industrias automobilísticas , promovendo a construção de rodovias importantes. Infelizmente houve um grande investimento em carros, e os transportes públicos foram deixados de lado, considerados atualmente ainda ruins, com passagens caras, e motivos para manifestações. A compra desenfreada de carros é crescente, impossibilitando que outros meios de transporte ganhem mais espaço, como é o caso das bicicletas, que além de não causarem poluição, facilitam a mobilidade urbana. Ainda convém ressaltar que a mobilidade é dificultada pelas estradas obstruídas, muitas vezes por falta de investimentos por parte de órgãos do governo ou fruto de obras mal feitas, que aumenta os índices de acidentes graves. Transito caóticos com engarrafamentos quilométricos, pois mesmo os grandes centros não estão estruturados como deveriam, má sinalização e iluminação, altos índices de violência são outros fatores que afetam a mobilidade Cidades grandes, como São Paulo possuem um sistema de rodizio de carros, como uma tentativa de amenizar o impasse. Entende-se, portanto que essa insuficiência de mobilidade urbana, considerada falha afeta a população em vários níveis da sociedade. Faz-se necessário o estímulo e a manutenção dos transportes públicos e rodovias por parte dos órgãos do governo, para que esse problema seja resolvido. É interessante que a criação de ciclovias sejam incentivadas pelas prefeituras municipais, outra forma de resolver as insatisfações.