Título da redação:

Metrópoles brasileiras podem travar

Proposta: A crescente crise da mobilidade urbana brasileira

Redação enviada em 11/09/2016

Nos últimos anos, o Brasil viu aumentar o número de carros trafegando pelas grandes metrópoles, o que já era um problema grave, se tornou um colapso. Medidas precisam ser tomadas urgentes, ou de outro modo, o Brasil vai travar, tanto nas ruas, como nos hospitais. Com o crescimento da economia, mais o aumento do poder aquisitivo do brasileiro, aliados ao corte de impostos do governo para a indústria automobilística, como o IPI, por exemplo, fizeram com que a frota do país disparasse. Só em 2012, foram quase quatro milhões de veículos novos vendidos, segundo a Fenabrave. No entanto, o governo não acompanhou o mesmo empenho no desenvolvimento de infraestruturas, principalmente no segmento de transporte coletivo, ocasionando uma crise de mobilidade urbana, onde grandes metrópoles correm o sério risco de travar dentro de alguns anos. Pesquisas, como no estado de São Paulo, mostram que o brasileiro está disposto a usar meios de transportes alternativos, 83% dos paulistas disseram que deixariam seus carros para utilizar transportes coletivos se houvesse qualidade e uma política pública decente nesta área. Já é comprovado que o aumento da frota, acumulado às horas incansáveis no trânsito, acarretam diretamente na saúde da população, o stress, por exemplo, mau desencadeador de várias outras doenças, é o principal problema neste aspecto. A verdade é que algo precisa ser feito e logo. O governo, aliás, necessita dedicar maiores investimentos no segmento de transportes, e algumas alternativas em curto prazo são: a criação de novos acessos exclusivos para transportes públicos; concluir, aperfeiçoar e construir novos corredores de metrô; além de criar campanhas publicitárias de incentivo ao uso de transporte público. Para o futuro, será o caso de estudar um planejamento de construções de novos corredores para metrôs, com o objetivo de torna-lo o principal meio de transporte do país, de uma forma sustentável, tendo como principal foco a economia de tempo das pessoas trafegando pelas ruas.