A expansão dos centros urbanos exige de seus gestores, uma capacidade de gerenciar o fluxo crescente, diversificado e denso de indivíduos diariamente. Desta forma, a qualidade da mobilidade urbana esta diretamente relacionada ao volume de pessoas que usam o serviço público e as estruturas urbanas em um determinado espaço de tempo. Assim, devido ao deslocamento continuo de pessoas dentro dos centros, é necessário que haja uma adaptação contínua dos espaços públicos, bem como dos serviços de transporte oferecidos à população. A gestão do serviço de transporte público tem como âmbito atender ao maior número de pessoas e suas respectivas particularidades no menor tempo possível, gerando o menor impacto urbano e ao meio ambiente. O que se pode entender com isso é que o as pessoas chegarão aos seus destinos em um tempo reduzido. Entretanto, a qualidade do serviço de transporte público como metros, ônibus e trens, muitas vezes é questionada levando alguns a buscarem alternativas mais caras, porém mais eficientes como o carro ou táxi por exemplo. A construção de ruas, avenidas dentre alternativas, visam aperfeiçoar o tempo do transporte individual em paralelo ao transporte público, que é o caso dos ônibus, sem deixar de lado o fluxo constante de pedestres. Com isso, utilização do transporte individual dentro dos centros é cada vez mais frequente, pois além de ser mais confortável e mais flexível, permite ao usuário deslocar-se sem padrões de deslocamento pré-estabelecidos pelo serviço público. Com o dinâmico crescimento urbano que se dá na maioria das vezes sem planejamento devido a fluxo migratório para os mesmo, as cidades acabam crescendo sem a estrutura necessária para atender as necessidades de deslocamento de sua população. Diante deste fato, o crescimento se dá sem o planejamento necessário, o que leva uma população maior a usar o serviço destinado a um número de menor de indivíduos, gerando assim a falência do serviço de transporte público. Com este cenário, pode-se entender que a capacidade de entender o dinamismo do crescimento urbano e se antever ao mesmo, devem ser o ponto de partida para a sustentabilidade da qualidade do serviço de transporte e infraestrutura oferecidos pelos órgãos responsáveis. Quando se identifica fatores externos que poderão influenciar no crescimento populacional e esmagamento da capacidade de mobilidade urbana, é possível criar um sistema que seja sustentável e ao mesmo tempo flexível.