Em 1750, ocorreu na Europa a Revolução Industrial, e, foi através dela que a industrialização e a urbanização ficaram gradativamente mais forte. As pessoas que viviam no meio rural se deslocaram para as cidades em busca de emprego e melhores condições de vida, porém, para se locomover nas metrópoles eram necessários automóveis próprios ou coletivos, por conseguinte, o número de carros tornou-se cada vez mais demasiado nas ruas nos últimos anos, acarretando grandes dificuldades de locomoção. Segundo dados do Observatório das Metrópoles, entre os anos 2002 e 2012, houve um aumento de 138,6% no número de registro de veículos, enquanto que, a população brasileira aumento 12,2%. Além disso, em muitas cidades do país a média é de menos dois habitantes por carro, o que dificulta os parâmetros para a segurança de um sistema de transporte mais eficaz. A capital do estado do Paraná, Curitiba mostra o número de 1,82 apresentando a maior quantidade de carros por habitante do Brasil. Esse crescimento exacerbado do uso de carros e motos nas avenidas e ruas deve-se a facilidade em conseguir empréstimos bancários para compra de automóveis, a qualidade inadequada e ruim do transporte público, o crescimento da renda dos brasileiros, entre outros. Além de provocar congestionamentos nas avenidas e a perda de tempo esperando a fila andar dentro do carro, tem a questão ambiental a qual os veículos em excesso causam poluição para o meio-ambiente e sonora, inclusive, gerando as ilhas de calor nas cidades. A solução para a crise da mobilidade urbana brasileira precisa ser rápida e cautelosa na questão ambiental e saúde, portanto, cartilhas do governo na qual expliquem que quem optar por usar o transporte público ou utilizar bicicletas para sua locomoção irá conseguir descontos nas livrarias, cinema, teatro, parques de diversão, entre outros, devem ser criadas e distribuídas na sociedade. Outra parte fundamental do plano é juntamente os Governos Federais, Estaduais e Municipais melhorar a infraestrutura das avenidas das cidades para que se possa andar a pé e de bicicletas, e também, priorizar as linhas ferroviárias e de metrô já existentes em território nacional, dessa forma, preservando o meio-ambiente e exercendo uma solução inteligente.