Com o êxodo rural ocorrente no Brasil algumas décadas atrás, houve um crescimento acelerado – não planejado – das grandes cidades. Com esse, diferentemente das pequenas cidades, há de se preocupar com à necessidade por deslocamento, uma vez que, normalmente, há uma considerável distância entre residência-trabalho; um deslocamento diário. Com essa necessidade, cada indivíduo busca por meios de locomoção individuais, o que “trava” a cidade. A partir da abertura para as multinacionais feita por Juscelino Kubitschek na política dos “50 anos em 5”; tornou-se mais acessível aderir veículos motor, com o barateamento dos preços. Com a popularização desses, e o constante espaço nas ruas e avenidas, apresentam-se os congestionamentos. Não podendo demolir casas e prédios para a construção de novas vias, cabe ao governo oferecer meios alternativos e atraentes para que o cidadão – que necessita de deslocamento – troque o conforto do seu carro pelo transporte público. Entre os principais fatores desmotivadores dessa troca, destaca-se: superlotação e insegurança. Adotando essas causas como reais, resta soluciona-las. Portanto, o estado deve, através de investimentos, aumentar as frotas de ônibus e metros, além do monitoramento – a fim de melhorar à segurança -. Podendo ainda – como na cidade de São Paulo – criar novas ciclofaixas; oferecendo mais uma opção a população. Por fim, evidencia-se que a crescente crise de mobilidade urbana se desenrola pelo aumento de veículos - em consequência da necessidade de deslocamento - e o descrédito no transporte público. Prontamente, cabe ao governo as soluções dos motivos desse e, ainda quando possível, oferecer novas residências próximas aos locais de trabalho – a fim de diminuir a necessidade de deslocamento – com incentivos de financiamento. Oferecer possibilidades a população, para que essa escolha a que melhor lhe favorece.