Título da redação:

Desenvolvimento vital

Tema de redação: A crescente crise da mobilidade urbana brasileira

Redação enviada em 05/10/2017

Desenvolvimento vital Crise decrescente Ônibus lotado, horários restritos, passagens caras ou renda insuficiente, engarrafamentos, obras dispendiosas, integração ruim e violência. Esses são alguns fatores que contribuem para a crescente crise da mobilidade urbana. Os motivos disso são o péssimo planejamento das cidades brasileiras, a falta de desenvolvimento nos transportes públicos e as poucas opções de modais. Durante o governo de Juscelino Kubitschek, houve um financiamento maciço em estruturação no Brasil com as indústrias automobilísticas no país. Porém, percebe-se que não foi organizada, pois seus reflexos marcam até hoje. A ausência de uma organização do espaço geográfico urbano tem como consequência um sistema de movimentação pública ineficaz e uma dificuldade em diversificar os tipos de deslocamento. Isso se deve ao aumento do número de carros nas ruas e na falta de espaço para construir, por exemplo, faixas exclusivas de auto-ônibus e vias para bicicletas, fazendo com que a translação de conduções públicas seja lenta e tendo problemas como o trânsito pesado, o longo tempo para realizar o movimento pendular- a ida ao trabalho e a volta para casa- e somente em duas possibilidades de escolha: automóveis ou ônibus. Outro fator é o pouco investimento nos transportes populares, o que faz com que as pessoas prefiram os carros privados à andar de movimentadores coletivos e, com isso, lotem os caminhos das cidades. Segundo o jornal O Dia, 42% dos ônibus municipais do Rio de Janeiro tem ar condicionado. Acrescenta-se a isso a falta de incentivo para que os cidadãos escolham outros tipos de modais em curtas distâncias como bicicletas. Além disso, fica a questão da qualidade de vida. Enquanto a população das grandes cidades estão esperando para chegar ao seu destino, as horas vão passando. Tempo esse que poderia ser utilizado em atividades culturais e sociais, em mais períodos de descanso e em mais momentos junto com a família. E, também, isso pode atrapalhar no rendimento das pessoas ativas em seus trabalhos. Portanto, visando a solução do problema, o Ministério do Transporte deve contabilizar um aumento de passagem justo para que seja possível o aperfeiçoamento da qualidade dos automóveis público como 100% das frotas com boa ventilação e mais segurança. A Secretaria de Planejamento precisa se unir com os geógrafos das megacidades para estabelecer mais faixas exclusivas aos ônibus e às ciclovias sem prejudicar o funcionamento dessas regiões. Já as prefeituras das megalópoles, grande área urbana com várias cidades conurbadas, necessitam estudar mais maneiras de integração eficientes entre os modais Assim, o trânsito diminuirá o prazo em que as pessoas perdem com essa circulação e, desse modo, a crise de transitação se tornará decrescente, promovendo maior desenvolvimento vital.