São indiscutíveis os problemas enfrentados pela população brasileira devido à deficiência da mobilidade urbana. Tendo em vista o processo de incentivos a consumo de bens duráveis, principalmente automóveis, que foram introduzidos através do capital estrangeiro no governo de JK. Assim, a má qualidade do transporte público aliado às taxas zero aplicadas pelas concessionárias e a péssima organização das zonas de trafego urbano geraram uma crescente da crise que já apresentava sinais. Atualmente, ocorre uma desproporcionalidade na distribuição de veículos no Brasil, sendo que a maioria dos carros circula com apenas uma pessoa devido o déficit da qualidade no transporte público. Além disso, foi mostrado em uma pesquisa do IBOPE realizada na capital paulista que 83% das pessoas trocariam o carro por transporte público adequado. Em virtude disso tem um excedente no número de automóveis pela carência de condições adequadas aos cidadãos, desde a segurança de esperar em um ponto de ônibus até o conforto de sentar e esperar até o seu destino final. Ademais, a bicicleta que é uma alternativa ambientalmente correta para pequenos deslocamentos tem imposto sobre ela 8,5% a mais do aplicado sobre carros, e sofre com a violência urbana e a falta de ciclovias. Dessa maneira, enquanto a ong da UFRJ sinalizou o aumento no números de novos ciclistas, em uma reportagem apresentada na rede globo mostrou a crescente nos assaltos realizados a ciclistas. Além do mais a falta de respeito dos motoristas que estacionam nas ciclovias dificulta a circulação. Logo, dificulta o trafego desse transporte que facilitaria o deslocamento caso fosse utilizado por grande parte da população. Portanto, a crescente crise da mobilidade urbana é resultado conjunto da falta de formulação das cidades, e de investimentos em melhorias, aliados com a falta de consciência da sociedade. Desta forma, torna-se necessário que a secretária de mobilidade urbana realize um planejamento urbano com modificação das direções de vias urbanas aglomeradas para facilitar o fluxo de carros. E ainda que o governo federal melhore o transporte público realizando investimentos que vão trazer benefícios duradouros.