Título da redação:

Crise no modelo rodoviário das cidades brasileiras

Proposta: A crescente crise da mobilidade urbana brasileira

Redação enviada em 17/09/2016

Na metade do século XX, cria-se no Brasil a frase dita por Juscelino Kubitschek "governar é abrir estradas". Isso porque, em seu governo a implantação de rodovias por todo país, era vista como a melhor forma de desenvolvimento alcançando até 50 anos em 5. No entanto, atualmente, no século XXI, é visto a crise de mobilidade que se tem sobre as vias urbanas. Desta forma, cabe refletir quais são as causas que levaram os grandes centros urbanos a enfrentarem o crescimento desta crise regressiva. Alguns argumentos dizem que o que tem causado a crise de mobilidade nas metrópoles se deve ao fenômeno conhecido como macrocefalia urbana. Haja vista, que a falta de planejamento das cidades brasileiras tem gerado superlotação e trânsitos caóticos. Neste contexto, destaca-se um exemplo desta situação na cidade de São Paulo - caracterizada por ser um núcleo comercial. Uma vez que, a metrópole já possuí mais de 20 milhões de habitantes e ainda recebe uma alta demanda de migrantes diários, que migram de suas cidades para a capital, para de alguma forma se beneficiar com os bens, serviços e empregos que a metrópole oferece. Outrossim, a má condição dos meios de transportes públicos tem trazido dificuldades para as grandes cidades brasileiras. Visto que, o descumprimento do horário, a falta de conservação dos veículos públicos e as poucas unidades que circulam pelas cidades tem feito com que as pessoas prefiram utilizar seus veículos individuais para se locomover, agravando o trânsito nas vias. Com efeito, o trânsito nestas localidades, tem crescido de modo descontrolado tornando para as pessoas a locomoção nas vias urbanas uma ação estressante e insuportável. Fica claro, portanto, que a crise de mobilidade urbana tem atacado um dos princípios do direito humano de liberdade, ou seja, o de ir e vir. Diante disto, faz-se urgente que, o governo municipal aplique investimentos em corredores de ônibus e metrôs, coloque novos veículos públicos em circulação aliados a políticas tarifárias afim de ampliar o número de usuários de transportes coletivos. Ademais, é preciso que o governo estadual invista na formação de novas metrópoles no intuito de trazer mais acessibilidade e serviços para todo o estado. Assim, poderíamos dar continuidade no modelo desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek.