Ao longo do processo de formação do Estado brasileiro, foram implementadas diversas formas de inserção no espaço urbano. Diante disso, observa-se uma demanda crescente na procura de transportes que garantam esse acesso territorial. Em contrapartida, como consequência dessa procura, o fluxo de concentração populacional agrava ainda mais o desafio de deslocar-se nas grandes metrópoles. Segundo Dewey, somente pensamos quando confrontados com um problema. Partindo disso, nota-se que a Globalização desenfreada acarreta em um desequilíbrio entre a agilidade e o transporte de massas. Por conseguinte, os congestionamentos e o grande inchaço urbano corroboram para a deficiência do Estado de bem-estar social. Outrossim, é indubitável que a mobilidade urbana é também fomentada a partir da fabricação de um modelo Fordista de automóveis, refletindo em uma constante poluição atmosférica. No estado de São Paulo, analogamente poluído, a expectativa de vida é inferior à de populações de outros estados, deixando explícito, assim, a urgência de confrontar essa problemática. Desse modo, evidencia-se a importância do STF como regulador do transporte coletivo através de propostas ecológicas, como a possibilidade de leis sobre a utilização de bicicletas. Cabe também ao Governo associar-se com o aplicativo de taxistas, denominado UBER, a fim de atenuar a constante utilização de veículos individuais. Não obstante, cabe às emissoras de televisão, aliadas à esfera estadual e municipal, incentivarem a vivência em grupo em áreas metropolitanas e também a limitação da emissão de gases que ocasionam prejuízos na saúde, visando a colaboração social.