O governo do presidente Juscelino Kubitschek (1956 - 1961), foi fortemente marcado pela valorização do tranporte rodoviário no Brasil. Neste período, JK abriu a economia brasileira para o capital internacional, promovendo a implantação da indústria automobilística.Iniciou-se um desenfreado culto ao automóvel no Brasil que hoje faz parte da cultura do país, mas a situação não está tranquila nos centros urbanos do país. Muitas destas cidades estão perto de um colapso no questio mobilidade urbana. O trânsito de automóveis nas grandes cidades brasileiras vem piorando nos últimos anos. Em metrópoles como Rio de Janeiro e São Paulo, transitar na cidade nos horários de pico é uma missão quase impossível de ser cumprida. Muitas pessoas perdem em média 4 horas por dias indo e voltando do trabalho devido a engarrafamentos. Além disso, o sucateamento da infraestrutura do transporte público também dificulta o trânsito destes trabalhadores. O impacto econômico gerado por estes atrasos, bate na casa dos milhões e o detrimento da qualidade de vida das pessoas é imensurável. Apesar de todos estes prolemas, os sinais de melhoria a curto prazo não são tão animadores. Nota-se que a intenção do brasileiro em abandonar o carro como meio de tranporte principal no seu cotidiano, não é uma prioridade por enquanto. Em tempos de economia favorável, as vendas de automóveis nos grandes centros urbanos batem recordes sucessivos e pode-se perceber um verdadeiro triunfo da indústria automobilistica em terras tupiniquins com lançamentos, a cada ano, de novos modelos para suprir a necessidade de diferentes perfis de consumidores. Portanto, medidas precisam ser tomadas para melhorar esse impasse. A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) precisa participar mais ativamente no planejamento de estratégias para melhoria das condições de mobilidade nas ruas. Além disso, a construção de cilclovias tem demonstrado grande êxito, mas ainda é preciso incentivar a população para a utilização destas vias como forma não somente como alternativa, mas também como definitiva de transporte no cotidiano das cidades.