Título da redação:

Aliado ou inimigo?

Tema de redação: A crescente crise da mobilidade urbana brasileira

Redação enviada em 29/09/2016

Atualmente, muitos brasileiros parecem viver em uma história em quadrinhos ao se deslocarem para seus trabalhos, tendo que enfrentar um violão contrário ao tempo, os atrasando exageradamente: a superlotação nas grandes cidades. Nessa perspectiva, deve ser analisado o fato de a maioria dos brasileiros morarem longe de seus trabalhos. Contudo, deve-se levar em conta, também, o grande impacto negativo que isso traz ao meio ambiente. Após a invenção dos primeiros automóveis, por volta de 1770, a utilização do carro se tornou indispensável. Por causa das más condições do transporte público, concessão de mais crédito ao consumidor e outros fatores, a população, em geral, tem recorrido ao uso de transportes individuais na busca de melhores condições de locomoção, gerando, assim, uma superlotação. Ademais, devido a grande falta de oportunidade de emprego em suas cidades, diversas pessoas recorrem à vagas de empregos em cidades vizinhas, tendo que utilizar veículos para chegarem até lá, causando, como consequência, um grande fluxo de carro entre as cidades. Todavia, a utilização de veículos é de extrema importância para a economia de tempo na locomoção, além trazer uma melhor comodidade para os que precisam locomover-se para lugares distantes. Além disso, deve-se atentar para os fatores ambientais, a fim de reduzir danos ao meio ecológico. Ao contrário do que se pensa a maioria, o uso excessivo de automóveis pode trazer problemas ambientais quase que irreversíveis. Durante a combustão, que é fundamental para o funcionamento do motor de automóveis movidos à gasolina e a álcool, há uma grande liberação de CO2. Ao serem emanados para o meio ambiente, sobem para a atmosfera, aumentado exponencialmente os gases poluentes no meio ambiente e, consequentemente, aumentando excessivamente as temperaturas da terra. De fato, fica bastante evidente a necessidade de haver incentivos para a utilização de um novo combustível, visando uma redução no efeito estufa, que é causada, em partes, pelo número excessivo de automóveis nas grandes cidades. Desse modo, fica fácil perceber que, de fato, falar sobre mobilidade urbana é falar também sobre o meio ambiente. Sendo assim, faz-se necessário um incentivo por meio da mídia, alertando a sociedade sobre os danos causados à ecologia terrestre e, a partir disso, incentivando-os a fazer a utilização de transportes não-poluentes, tendo como objetivo reduzir a emanação de CO2 ao meio ambiente. Além do mais, o governo deve fazer campanhas por meio de ONGs especializadas, onde deve-se induzir a população ao pensamento crítico sobre a mobilidade urbana, alertando-os sobre o perigo de uma superlotação ainda maior, visando, logicamente, o futuro, pois somente por meio da conscientização do indivíduo em sociedade e do incentivo, é que conseguiremos enfraquecer o vilão atormentador das grandes cidades, a superlotação, proporcionando, assim, uma melhor mobilidade urbana.