Com a criação do automóvel, na segunda revolução industrial, o mundo mudou rapidamente. Carroças abandonadas, árvores derrubadas , estradas construídas. Essa grande transformação, entretanto, chegou ao seu limite.No Brasil,a grande produção de veículos, calcada nas linhas de montagem de Henry Ford, fez com que a mobilidade nas grandes e populosas cidades virasse um desafio. Surge, então, um grande problema: a falta de mobilidade urbana. Em primeiro lugar, devemos reconhecer que o carro não é tido apenas como uma ferramenta; muitas vezes, é um simbolo de poder e ostentação. Sendo assim, muitas pessoas utilizam-no para a finalidade errada, contribuindo para o agrave do problema. Outro ponto é que o movimento pendular feito pelos moradores das regiões metropolitanas é um dos grandes agentes desse impasse, a falta de linhas de metrô que ligue essas regiões aos grandes centros colabora com o uso do veículo particular. Em segundo lugar, a má qualidade do transporte público Brasileiro contribui para que os cidadãos não o priorizem, os ônibus atrasam e estão quase sempre lotados. Também a alta tarifa das passagens rodoviárias desencoraja a população, que acha mais viável e lucrativo abastecer o próprio veículo e fazer o mesmo percurso de forma mais confortável. Portanto, é visível que medidas precisam ser tomadas para resolver esse problema. O governo deve investir mais no transporte público, melhorando e renovando sua frota de ônibus. A criação de mais ciclovias nos grandes centros pode oferecer alternativas para moradores da região. O governo deve priorizar o uso de trens, ampliando a rede de metrô para as regiões metropolitanas, oferecendo assim um transporte mais barato, rápido e seguro. Além de estar contribuindo na emissão de poluentes.