Com a Revolução Industrial, intensificou-se a necessidade de melhorar o desempenho econômico e a produtividade, resultando em um aumento desenfreado das aglomerações urbanas, causando problemas principalmente nas metrópoles, pois não há infraestrutura para suportar o crescimento constante da população. Um desses problemas é a questão da mobilidade urbana, responsável pelos extensos congestionamentos e dificultando a locomoção. Apesar de ser um problema atual, as consequências resultam de uma antiga herança brasileira, onde o foco são as rodovias, enquanto os demais modais não recebem a devida atenção para oferecerem mais opções de transporte. Um exemplo disso é a precariedade e superlotação dos transportes públicos. Outro fator que contribui para o excesso de veículos é ter um crescimento econômico centrado na produção automobilística e a redução de impostos para produtos industrializados, aumentando o consumo desse setor e trazendo complicações até mesmo para a saúde dos cidadãos devido á alta taxa de poluição. Apesar da solução para esses conflitos serem a longo prazo, há algumas medidas a serem tomadas como incentivar a construção de ciclovias, ampliar os corredores de ônibus, implantar transporte público em mais localidades, investir nos demais modais, reduzindo o foco das rodovias. O incentivo a compra desordenada de veículos também deve ser diminuída, evitando assim que as metrópoles entrem em colapso e o deslocamento se torne impossível.