Título da redação:

A mobilidade urbana brasileira

Proposta: A crescente crise da mobilidade urbana brasileira

Redação enviada em 12/10/2017

O documentário “ Perrengue – O desafio da mobilidade em São Paulo”, acompanha 4 moradores paulistanos e sua luta diária no trânsito da cidade, os quais enfrentam congestionamentos, transportes públicos lotados, estresse e cansaço. Tal cenário representa hoje, todas a grandes cidades do Brasil, segundo o IBGE o crescimento do número de carros ultrapassou o de habitantes nos últimos anos o qual levou ao problema de mobilidade urbana que deve ser combatido a fim de elevar a qualidade de vida dos brasileiros. Durante a década de 50, o governo Jk promoveu grande incentivo ao setor automobilístico no país, que, desde então, manteve-se crescente e junto ao aumento do poder de compra do cidadão canarinho e ao status promovido por tal veículo, resultou no aumento gigante da frota automotiva. Ademais, durante anos 60 houve massivo êxodo rural para os grandes centros urbanos, estes não conseguiram absorver todas as pessoas de forma eficiente. O resultado disto foi a criação de regiões de moradia sem oportunidades de emprego, forçando o deslocamento longínquo de moradores para trabalhar. Outro ponto a ser considerado, é a falta de investimento nos demais setores de transporte. A condução pública, além de cara, é lotada, sofre constastes atrasados e possui pouca integração de bairros e extensão de horários. Em comparação, a cidade de São Paulo possui 11 milhões de habitantes e 70 quilômetros de metrô, contra 8 milhões e 400 quilômetros da cidade de Nova Iorque. As consequências para o bem-estar da população tupiniquim são grandes, o estresse, a falta de tempo e o cansaço causado pelo trânsito aumentam o número de acidentes e prejudicam a saúde mental, física e os relacionamentos do habitante. Diante de tal quadro, é vital a garantia de fluidez do transido pela prefeitura através da criação de faixas exclusivas para ônibus e da redução da velocidade máxima, medida que, de acordo com a OMS, diminui congestionamentos, não causa atrasos e reduz riscos de acidente. Ao mesmo tempo, o Governo deve incentivar medidas alternativas de locomoção por meio da liberação de verba para a construção de ciclovias, melhoria e ampliação das redes de ônibus e metro, e diminuir impostos sobre as bicicletas para facilitar a aquisição.