Henri Ford desenvolveu o fordismo que é um modelo de produção em massa de automóveis, diminuindo seu custo de produção e facilitando seu acesso. No período do governo Lula surgiu a classe C, essa população com um potencial poder de compra, começou a ter acesso com mais facilidade ao automóvel, porém, nunca foi feito um planejamento de estrutura no Brasil e hoje a mobilidade é um problema que preocupa a todos. As grandes e médias cidades possuem problemas semelhantes como transito congestionado, falta de estacionamento regular, acidentes causados por imprudência, entre outros. Contudo, apesar de todos as dificuldades que um automóvel apresenta, porque ele ainda é a prioridade do brasileiro? A resposta é bem simples, a falta de opção. Os transportes públicos são de baixa qualidade e não atende a população de uma forma ampla. As super lotações, a falta de segurança e ineficiência faz com que as pessoas optem pelos automóveis ao invés do transporte público. Em algumas cidades uma opção para desafogar o trânsito foram as faixas exclusivas de ciclovia, porém, a sua precária estrutura física é um perigo para o ciclista. No primeiro semestre deste ano a ciclovia Tim Maia no Rio de Janeiro foi derrubada pelas fortes ondas , matando um ciclista e um pedestre que passavam pelo local. A mobilidade urbana é um assunto que precisa ser debatido na sociedade para que todos tenham ciência do problema a ser resolvido. Além de melhorias estruturais da ciclovia como muros de contenção, a via que fica ao lado da ciclovia pode ter uma velocidade reduzida para uma maior segurança do ciclista. A ampliação das linhas e melhorias como ar-condicionado nos transportes públicos também são fundamentais para que seja a prioridade do brasileiro.